quarta-feira, 10 de junho de 2009

Verão

Bem, e assim está a acabar mais um ano lectivo.
Aproveitem as férias de Verão, vão à praia, comer um gelado, sair..., mas divirtam-se !



Desejo-vos umas óptimas férias!

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Carta de despedida

Para que fique na memória de todos... ;)
Ao longo destes dois anos fomos convivendo todos uns com os outros. Tivemos problemas, mas também alegrias.

  • Professora: Gostei muito de aprender e trabalhar consigo. Espero que continuemos a ser seus alunos para o ano e que a professora Diana goste de ser nossa professora.
  • Amigos: Já nos conhecemos há algum tempo e não me quero separar de vocês. Vivemos momentos de alegria, de zangas, mas tudo se resolveu, devido à amizade que temos uns pelos outros. Espero que continuemos a ser da mesma turma. Acho que somos uma turma muito unida, e a melhor turma que alguma vez houve.

Balanço de área de projecto

Este período tivemos diferentes tarefas entre quais envolviam diferentes disciplinas.
Gostei muito de as realizar, pois achei interessantes e divertidas.
A tarefa que mais gostei foi a dos transportes, pois aprendi várias coisas sobre eles, quer dos primeiros quer dos mais recentes.
A tarefa de que menos gostei foi a das imagens imagens insólitas, não que tenha sido desinteressante, mas por ter gostado mais das outras.

Resultados dos tempos obtidos na actividade Mega-Sprint / Mega-Quilómetro

Estes são os meus resultados:
  • Corrida de velocidade (40 metros)- 19,75 km/h
  • Corrida de resistência (1000 metros)- 11,4 km/h

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Processo de Tratamento de Águas Residuais

Tratamento preliminar
A água residual que chega à ETAR é sujeita a um tratamento preliminar que consiste na passagem pela gradagem, tamização (ou peneiração), desarenação e desengorduração. São removidos materiais sólidos de grandes dimensões (gradados), matéria inorgânica (areias, brita) e gorduras.

Tratamento primário
O tratamento primário consiste na remoção dos sólidos em suspensão através da sua deposição por acção da gravidade, podendo também permitir a eliminação de substâncias flotáveis através de um sistema paralelo que efctua a limpeza superficial. Este tratamento é normalmente efectuado em tanques abertos onde a velocidade transmitida ao efluente é controlada por forma a permitir a deposição da matéria sólida no fundo dos órgãos para posterior remoção.

Tratamento secundário
Esta fase do tratamento tem como objectivo essencial a separação física efectiva dos sólidos orgânicos (biomassa) da água depurada. Consiste num tratamento biológico seguido de decantação secundária.

Tratamento biológico

Retenção por processos de adsorção e oxidação, dos elementos poluentes do caudal a tratar, através da acção biológica realizada pela massa bacteriana presente e desenvolvida no meio aquoso. Pode ser aeróbio (quando realizado na presença de oxigénio) ou anaeróbio (realizado na ausência de oxigénio). Quando existem áreas de terreno disponíveis o tratamento pode ser feito por lagunagem (baseado num desenvolvimento simbiótico de algas e bactérias à custa da degradação da matéria orgânica). Quando isso não acontece o sistema utilizado pode ser por lamas activadas (tratamento da água pelo simples arejamento da mesma) ou de leitos percoladores (tratamento da água por biomassa fixa).

Decantação secundária

Processo físico posterior ao tratamento biológico que consiste na depoisção gravítica da matéria em suspensão, idêntico à decantação primária.

Tratamento terciário
Permite o controlo de nutrientes e a desinfecção do efluente tratado, podendo ainda fazer-se a remoção de poluentes específicos. As opções de desinfecção a que se recorre antes da rejeição do efluente para o meio ambiente ou na perspectiva da sua utilização em aproveitamentos específicos consistem basicamente na adição de oxidantes/desinfectantes tais como o cloro e ozono e na desinfecção/esterilização por radiação ultravioleta

Tratamento de lamas

É normalmente constituído pelas seguintes etapas:
  • espessamento das lamas por gravidade;
  • desidratação/secfagem que poderá ser através de prensagem, centrifugação ou em leitos de secagem.

Desodorização
Poderá existir, em paralelo, uma linha de desodorização que consiste na extracção de ar contaminado proveniente dos vários órgãos que lhe deram origem, nomeadamente, do espessador por gravidade, do pré-tratamento/desidratação, entre outros, para ser desinfectado por filtragem através de carvão activado ou lavagem química.

ETAR

ETAR - Estação de Tratamento de Águas Residuais


A estação foi dimensionada para uma população de 300 000 habitantes, e pode tratar um caudal de 66 718 m³/dia e uma carga de 16 352 kg/d de CBO5, sendo constituída por:

  • Gradagem (remoção de sólidos e detritos mais grosseiros);
  • 2 Sedipac 3D (desarenamento, desengorduramento e decantação primária);
  • 4 tranques de arejamento com capacidade de 7500 m³ cada;
  • 4 decantadores secundários rectangulares com capacidade de 3740 m³ cada;
  • 1 espessador com diâmetro de 15 m;
  • 1 flotador com diâmetro de 13m;
  • 2 digestores anaeróbios com capacidade de 4000 m³ cada;
  • 1 gasómetro com capacidade de 1350 m³;
  • 1 grupo de cogeração com potência de 483 KW;
  • Desidratação mecânica de lamas com 2 centrifugas;
  • Sistema de desodorização para toda a ETAR com um caudal total de ventilação de 60.000 m³/h;
  • Filtração e desinfecção por U.V. do efluente tratado para regas e lavagens com capacidade de 200 m³/h;

O tratamento das águas residuais inclui processos físicos (operações físicas com filtração de partículas sólidas), químicos (uso de produtos químicos) e biológicos (uso de microrganismos).

terça-feira, 19 de maio de 2009

Desflorestação em imagens

Deixo-vos algumas imagens do desflorestamento. (Antes e depois)


segunda-feira, 18 de maio de 2009

Floresta Portuguesa

A floresta portuguesa é característica de um clima mediterrânico e, noutros tempos, era constituída em larga escala por espécies como o carvalho-alvarinho, Quercus robur, o castanheiro, Castanea sativa, a azinheira, Quercus rotundifolia, o sobreiro, Quercus suber, o medronheiro, Arbustus unedo e a oliveira, Olea europaea sativa.
Dessas áreas restam manchas florestais e das espécies apenas pequenas zonas ou núcleos. Da zona vegetal primitiva portuguesa resta a mata do Solitário, na Serra da Arrábida.

O problema associado ao abate de árvores é o abate desregrado e desenfreado e a ambição pelas áreas ardidas e matéria-prima. Se após o abate de árvores o terreno for abandonado, a reposição do equilíbrio pode demorar décadas, ou mesmo milénios.
Se não forem tomadas medidas drásticas, cerca de um sexto das florestas mundiais desaparecerá até 2030.
As árvores são abatidas para construção de habitações, zonas de lazer ou estâncias turísticas, muitas vezes sem um projecto de impacte ambiental devidamente formulado.

A sobre-exploração da matéria-prima proveniente de certas espécies (como é o caso da madeira no pinheiro-bravo), para consecutiva utilização na indústria, é um dos principais motivos da desflorestação.

Na Agricultura:

  • As árvores são incendiadas ou cortadas para ocupação agrícola, mesmo quando esses terrenos não são adequados para a agricultura.
  • As monoculturas de cereais e outras plantas, para uso humano ou animal, são completamente artificiais, uma vez que resultam da destruição da floresta (ecossistema natural).

Impactos ambientais provocados pela desflorestação

Pensa-se que a desflorestação é responsável por 10% a 35% das emissões globais anuais de gases de efeito estufa, com algumas estimativas ainda mais altas. A principal fonte global de emissões por desflorestação é proveniente das florestas tropicais.
Alterar a dinâmica dos ecossistemas florestais tropicais pode afetar o balanço de carbono da Terra, alterar os ciclos de água e energia e, portanto, afetar o clima.
Mas não são apenas o clima e a biodiversidade que são afectados pela desflorestação. Milhões de pessoas que vivem e dependem das florestas são também dramaticamente ameaçadas. A desflorestação em regiões em desenvolvimento como a Amazónia, está frequentemente associada à violência e ameaças contra os povos indígenas, comunidades locais e tradicionais que são expulsas das suas terras. O trabalho escravo ou degradante também está ligado normalmente à destruição de florestas em diversos países.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Desflorestação

Desflorestação, desflorestamento ou desmatamento é a destruição das florestas, provocada pela actividade humana.
As florestas são fundamentais na manutenção do equilíbrio dinâmico do nosso planeta:

  • Suportam a biodiversidade;
  • Evitam a erosão do solo;
  • Contribuem para o armazenamento de água no solo;
  • Regularizam os cursos de água;
  • Mantêm a qualidade do ar;
  • Equilibram o efeito de estufa e, consequentemente, o clima a nível mundial.
Mas estão em perigo!
Se formos a ver a área de floresta primitiva, existente, com a área total de floresta destruída, verificamos que a destruição assume proporções desastrosas.
As florestas tropicais são as mais ameaçadas do mundo.
Na Amazónia e na América Central, grandes áreas de floresta têm sido desbastadas para serem aproveitadas para pastagem.
Como este tipo de exploração é completamente desajustado ao clima e tipo de solo, com a inexistência de árvores, a fina camada de solo arável desaparece em poucos anos.